A Fundação Banco do Brasil e o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) am nesta terça-feira (22), um Acordo de Cooperação Técnica das Cozinhas Solidárias da Rua. O objetivo da parceria é ampliar o o à alimentação de qualidade, promover a inclusão social e garantir dignidade à população em situação de rua.
Inicialmente serão implantadas oito cozinhas nesta modalidade nas cidades de Antônio Carlos (SC), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), São Bernardo do Campo (SP) e São Paulo (SP).
Acordo de Cooperação Técnica das Cozinhas Solidárias da Rua
divulgação Fundação BB
“A Fundação Brasil do Brasil tem feito esforços em consonância com as políticas públicas. Hoje é mais uma oportunidade da gente fincar esse compromisso, ao fazermos um aditivo ao acordo de cooperação técnica para possibilitar a construção desse insumo indivisível chamado Cozinha Solidária, que será capaz de trazer segurança alimentar para a população em situação de rua”, afirmou o presidente da Fundação BB, Kleytton Morais.
As Cozinhas Solidárias são uma tecnologia social de base popular de combate à insegurança alimentar e nutricional, estruturada pela comunidade local, com metodologia replicável e que traz soluções de transformação social por meio da produção e oferta de refeições gratuitas, preferencialmente para pessoas em vulnerabilidade social. Em 2024, a Fundação BB reou R$ 4 milhões para o Programa Nacional de Cozinhas Solidárias, e a partir do aditivo, contribui com mais R$336 mil para estruturação desses novos locais.
“Mais uma vez, a Fundação BB cumpre o papel essencial que é ajudar o governo federal a acabar com a tragédia da fome e da miséria no Brasil”, ressaltou o secretário nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho.
A entidade contemplada nesta fase de execução é o Instituto Inrua. O valor será investido na aquisição de equipamentos, móveis e utensílios para equipar as Cozinhas Solidárias. “Não é uma cozinha só para entregar uma alimentação na rua, para alimentar a população em situação de rua. É muito mais! As nossas cozinhas terão o perfil de gerar renda, trazer a população para dentro desses espaços, fazer uma formação com essas pessoas e trabalhar na forma de economia solidária”, garantiu o presidente do Inrua, Leonildo Monteiro.
Segundo a vice-presidente do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua (CIAMP-Rua), Joana D´Arc Bazilio, a iniciativa representa um apoio necessário e justo para quem mais precisa. “Ao apoiar a abertura dessas oito cozinhas, a Fundação Banco do Brasil vai garantir a segurança alimentar da população em situação de rua”, disse.
A cerimônia de do convênio foi realizada na sede do MDHC em Brasília e contou com a participação da ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo; do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias; do ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho; dos deputados federais Erika Kokay (PT-DF) e Tadeu Veneri (PT-PR); e do defensor público-geral federal, Leonardo Magalhães.
Sobre a Fundação Banco do Brasil
Há 40 anos, a Fundação Banco do Brasil busca inspirar cada brasileiro a se tornar um agente de transformação da sociedade. A instituição acredita na força do coletivo para encontrar soluções viáveis na superação dos desafios e promoção do desenvolvimento sustentável, sendo a principal gestora dos projetos socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado – ISP do BB e de parceiros. Nos últimos 10 anos, foram investidos R$ 2,7 bilhões em 10 mil iniciativas que impactaram positivamente a vida de 6,8 milhões de pessoas de 3.400 municípios.
