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Analice Nicolau
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Inadimplência de aluguel cresce no Distrito Federal, mas ainda mantém menor taxa em relação a outras regiões, aponta Índice Superlógica

Em novembro, DF apresentou uma alta discreta, porém as regiões Norte e Nordeste lideram o ranking nacional de inadimplência; veja Estados que entraram na lista

Analice Nicolau

03/01/2025 15h30

Mesmo como aumento de 0,13 ponto percentual, o DF segue entre os estados com as menores taxas do país. (Créditos: Daniel Costa)

A taxa de inadimplência de aluguel no Distrito Federal subiu de 2,13% em outubro para 2,26% em novembro, segundo o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, plataforma referência de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário. Apesar do aumento de 0,13 ponto percentual, o DF continua sendo um dos estados com as taxas ais baixas do país, ficando atrás apenas de Santa Catarina (1,88%), Sergipe (1,89%) e Espírito Santo (2,22%).

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Regiões Norte e Nordeste lideraram o ranking com as maiores taxas de inadimplência em novembro, com a Paraíba apresentando o índice mais elevado do país, com 15,77%. (Créditos: Thiago Japyassu)

“Em novembro, a inadimplência locatícia no Distrito Federal cresceu na comparação com o mês de outubro, mas ainda assim foi a segunda menor do ano. Esse aumento não se deve apenas a alterações nos fatores macroeconômicos do país, já que as taxas em outros estados também oscilaram, para mais ou para menos, em relação a outubro. A taxa nacional também apresentou queda”, afirma Manoel Neto, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica. “As condições regionais, como renda familiar e taxa de emprego local, têm sido preponderantes para definir as variações dos índices de inadimplência.”

Esse aumento observado no DF contraria a tendência nacional, já que a taxa média de inadimplência de aluguel no Brasil caiu de 3,31% para 3,20% durante o mesmo período. As taxas mais elevadas em novembro foram registradas nas regiões Norte (6,10%) e Nordeste (4,87%). A Paraíba, com 15,77%, apresentou o índice mais elevado do país, seguida por Amazonas (12,29%) e Rondônia (7,78%).

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Brasília (créditos: Kaique Lopes)

Nos imóveis residenciais, a maior taxa de inadimplência nacional foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 (5,41%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 (1,82%). Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa de até R$ 1.000 trouxe a maior taxa (6,54%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000 a R$ 3.000, de 3,50%. Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu de 2,34%, em outubro, para 2,22%, em novembro; e a de casas, de 3,79% para 3,54%. Os imóveis comerciais tiveram 4,14% de inadimplência, 0,09 ponto percentual acima de outubro, que fechou em 4,05%.

O Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica é um levantamento mensal de dados exclusivos e internos que apresenta o cenário de dívidas do mercado brasileiro de locação imobiliária. O índice leva em consideração o valor do boleto, o tipo de imóvel (apartamento, casa ou comercial) e a sua localização, além das datas de vencimento e pagamento, que mostram se há inadimplência ou não.
O estudo da Superlógica sobre a inadimplência no mês de novembro contou com dados de mais de 800 mil clientes locatários em todo o Brasil. Foram considerados inadimplentes aqueles que possuem boletos que estão há mais de 60 dias sem pagamento ou que foram quitados com um atraso superior ao mesmo período. Todos os dados são anônimos, ou seja, não podem ser vinculados a uma pessoa, direta ou indiretamente.

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