Prepare-se para uma experiência que vai além de qualquer expectativa: “Robô Selvagem”, da DreamWorks, é uma animação que mistura um deslumbramento visual com uma narrativa tocante sobre maternidade, pertencimento e as conexões improváveis que a vida nos oferece. Inspirado no aclamado livro de Peter Brown, o filme entrega não apenas cenas emocionantes, mas também reflexões profundas sobre o que significa ser aceito e amar, mesmo quando tudo ao redor parece desafiador. A partir desta quinta-feira (12), já é possível conferir sessões antecipadas antes da estreia oficial, marcada para 10 de outubro.
Na história, conhecemos Roz, uma robô sem qualquer experiência de vida fora dos parâmetros de sua programação, que chega por acidente a uma ilha habitada somente por animais. No início, ela é vista como uma estranha, mas tudo muda quando encontra um ovo de ganso e decide cuidar do filhote. Apesar de ser a causa da destruição do ninho, Roz assume o papel de mãe, embarcando em uma jornada inesperada de aprendizado e convivência com a fauna local. Em meio a aventuras emocionantes e desafios imprevisíveis, os laços criados entre ela e os animais vão além da sobrevivência, tornando-se um belo exemplo de como o amor pode florescer mesmo nos lugares mais improváveis.


O longa aborda temas profundos que, além da história principal, trazem reflexões sobre a vida em sociedade e o papel do indivíduo. A trama explora questões sobre aceitação, tanto de si mesmo quanto do outro, e o que significa encontrar um lugar no mundo. Roz, uma robô desprovida de emoções humanas, aprende, através de sua convivência com os animais, que ser parte de algo maior não depende apenas de habilidades, mas da capacidade de construir laços genuínos. A animação também sugere uma crítica sutil à relação entre tecnologia e natureza, destacando a harmonia possível entre esses dois mundos.
Visualmente, o filme impressiona com uma estética que lembra a arte de Miyazaki e o impressionismo, misturando cenários naturais exuberantes e um design de personagens cativante. A ausência de seres humanos na trama permite que a natureza e os animais brilhem, e cada detalhe — desde o som das tempestades até os diálogos divertidos entre os personagens — reforça a sensação de que estamos imersos na vida daquela ilha. A trilha sonora, composta por Kris Bowers, complementa perfeitamente a atmosfera, guiando as emoções sem nunca parecer forçada.


Conclusão
“Robô Selvagem” vai além de ser uma simples animação. É uma história sobre empatia, sacrifício e aceitação, onde a robô que deveria ser incapaz de sentir se transforma na personagem mais humana da trama. Em tempos de tantas divisões, a mensagem do filme — de que podemos encontrar nossa força em laços inesperados — é uma lição tocante e necessária.
Confira o trailer:
Ficha Técnica
Direção: Chris Sanders;
Roteiro: Chris Sanders;
Elenco: Lupita Nyong’o, Pedro Pascal, Kit Connor, Bill Nighy, Stephanie Hsu, Matt Berry, Ving Rhames, Mark Hamill, Catherine O’Hara;
Gênero: Animação;
Duração: 101 minutos;
Distribuição: Universal Pictures;
Classificação indicativa: 10 anos;
Assistiu à cabine de imprensa a convite da Espaço Z