Há muito tempo tenho um hobby. Algumas pessoas podem chamar de ritual, outras acham até que é apenas perda de tempo, mas para mim, sábado é dia de lavar o carro. Pode ser a moto também, não importa. Eu gosto de sair de casa em um sábado de sol (em especial neste tempo de seca que se inicia) e deixar meu carro no “jeito”.
Mas não é só lavar; gosto de lavar com quem sabe e é apaixonado por carros tanto quanto eu. Gente que respeita seu carro, não importa o ano ou o valor. Se você quer duas indicações de respeito, sugiro a @giantsdetailing, que faz um serviço fantástico à domicílio e a @garagebsb, que lava seu carro com o cuidado de quem está lavando uma Ferrari. Faço questão de frisar aqui os dois, por que são empreendedores da nossa cidade, apaixonados por carros e que fazem um trabalho diferenciado. Eles merecem! E fica a campanha: vamos valorizar nosso talento local!
Bem, mas voltando à história, saí de casa e fui até lavar meu bode. Lá, vi no canto uma PickUp Chevy 1955 amarela. Pensei: “Eu conheço aquela Chevy amarela”. Na hora que bati o olho, me lembrei do carro. O problema é que eu não via o carro desde os meus 18 anos, então ainda não estava seguro. Perguntei ao Isaac (dono da ) se o carro era do amigo Rafael Luz (já falei dele aqui ano ado em um texto sobre o rally dos sertões). E era! Liguei para o Rafael para confirmar. O carro era dele e é o mesmo que eu havia visto 20 anos antes.
Se não bastasse a coincidência, o Rafinha me pediu para guiar a Chevy 55 para casa dele, que é próxima, enquanto meu carro ficava pronto. Ainda tive o prazer de dirigir o hot rod com o motor 6cc do opala. O câmbio é engraçado, mas depois que você pega o jeito, não tem erro. E o mais legal é que não tem ninguém que não torça o pescoço para ver o carro na rua. O brinquedo chama atenção por onde a!
Encontrei o Rafinha, vimos a bela coleção da família, falamos sobre trilhas, carros e paternidade. Depois, voltamos para a para buscar o meu carro. Em uma tarde despretensiosa, dirigi um clássico, revi um amigo e ainda lavei o meu carro. Não podia ter sido melhor… em meio à pandemia, um dia ao sol.
