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Do Alto da Torre
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Robô do TCDF revela pendências de gestores do DF

A ferramenta de Análise Automatizada de Decisões do TCDF, conhecida como ADA, foi um destaque desta quinta-feira, 15., no 3o LabTCs

Eduardo Brito

15/05/2025 19h10

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Divulgação/TCDF

Inteligência artificial mostra quais órgãos do GDF estão descumprindo as determinações do Tribunal de Contas e aponta prazos vencidos. Um robô que lê, interpreta e entrega um raio-x preciso do cumprimento das decisões do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) pelo Governo do DF (GDF).

A ferramenta de Análise Automatizada de Decisões do TCDF, conhecida como ADA, foi um destaque desta quinta-feira, 15., no 3o LabTCs — Laboratório de Boas Práticas dos Tribunais de Contas, em São Paulo.

Desenvolvido pelo próprio TCDF utilizando inteligência artificial, o sistema estrutura informações a partir de decisões plenárias da Corte de Contas e revela, por órgão ou entidade, quais determinações ainda não foram cumpridas pelos gestores públicos.

A ferramenta foi apresentada pelos auditores de controle externo Rômulo Alvim Miranda e Danilo Henrique. Durante o no LabTCs, os servidores do TCDF ressaltaram a eficácia do robô que utiliza inteligência artificial para transformar os textos de decisões plenárias em dados interpretáveis.

“Em termos de economia de tempo, seria como se um humano lesse e anotasse todas as decisões do Tribunal desde 2014 até 2025, o que dá milhares e milhares. A ferramenta consegue trazer uma eficiência muito grande. Se fosse uma pessoa para fazer isso, levaria anos e anos, talvez décadas”, complementou Danilo.

O robô do TCDF atua em três frentes principais: classifica semanticamente os itens das decisões, identifica destinatários e prazos, e analisa o cumprimento ou a necessidade de reiteração das deliberações. A consulta do ADA ainda permite diversos filtros: é possível buscar por processo, órgão ou entidade, itens pendentes ou cumpridos, além de fazer pesquisas textuais.

“Quanto mais específico for o termo, mais refinado é o resultado. E os filtros podem ser combinados para se chegar exatamente à informação desejada”, explicou Rômulo Alvim.

“Isso beneficia os auditores, que não precisam mais ler todos os processos para identificar pendências. Beneficia também os gestores, que podem rapidamente saber o que seu órgão ou entidade precisa cumprir. E, claro, facilita o trabalho da imprensa e do controle social exercido pela sociedade”, complementou.

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