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Itália reage à chegada de Ancelotti com ironia: “Vendemos um refrigerador para os esquimós”

Será que o “refrigerador” vai funcionar no calor dos trópicos? Ou o Brasil precisava mesmo era de reencontrar sua própria identidade?, questiona o ‘Corriere dello Sport’

Marcondes Brito

13/05/2025 9h06

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Reprodução

A coluna Futebol Etc teve o, nesta terça-feira (13) à edição do jornal esportivo ‘Corriere dello Sport’, da Itália, que dedicou uma página inteira à chegada de Carlo Ancelotti à Seleção Brasileira. A reportagem analisa com profundidade — e também com certo sarcasmo — o novo desafio do treinador multicampeão à frente da equipe pentacampeã do mundo. A seguir, anotamos os principais trechos da matéria.

Logo no comentário principal, assinado por Cristiano Gatti, o jornal compara a contratação de Ancelotti pelo Brasil a “vender um refrigerador para os esquimós” — expressão italiana usada para indicar que se está oferecendo algo desnecessário a quem já tem em excesso. Ou seja: a crítica implícita é que o Brasil, historicamente uma fábrica de técnicos e talentos, não precisava importar um nome estrangeiro, mesmo sendo ele um dos mais vitoriosos da história.

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A matéria reconhece a competência de Ancelotti, mas levanta dúvidas sobre o impacto real de sua chegada. Segundo o texto, o Brasil está com pressa, quer resultados imediatos e deposita no italiano a esperança de reconquistar a Copa em 2026. O jornal também menciona a pressão sobre o treinador, que terá pouco tempo para preparar a equipe e muito a provar, mesmo com um currículo invejável.

Outro ponto de destaque é uma possível escalação da Seleção para os próximos jogos das Eliminatórias, com base na visão do jornalista italiano. Nomes como Alisson, Marquinhos, Militão, Casemiro, Bruno Guimarães, Paquetá, Rodrygo, Raphinha e Vinicius Júnior aparecem na formação — sem Neymar, o que chama atenção. Mas é importante frisar: essa escalação não foi divulgada por Ancelotti, e sim é um palpite do repórter.

A reportagem italiana termina com um tom misto de expectativa e provocação: será que o “refrigerador” vai funcionar no calor dos trópicos? Ou o Brasil precisava mesmo era de reencontrar sua própria identidade?

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