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Futebol ETC
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O maior banco do Brasil: Cruzeiro gasta R$ 4,7 milhões por mês com Dudu e Gabigol na reserva

Embriagado pelo sonho de montar uma equipe estrelada, Pedrinho BH — empresário e dono do clube — deve estar morrendo de arrependimento

Marcondes Brito

19/04/2025 14h08

dudu

Reprodução

Dudu e Gabigol, contratados como grandes estrelas para reforçar o projeto ambicioso do Cruzeiro, hoje formam a dupla de reservas mais cara do futebol brasileiro. Juntos, eles custam quase R$ 5 milhões mensais aos cofres do clube mineiro — e com participação cada vez mais discreta dentro de campo.

A situação escancara não apenas o mau momento dos jogadores, mas principalmente a série de equívocos cometidos pelos dirigentes que istram o futebol no país. Sempre que um atacante perde um gol feito, um goleiro leva um frango ou um árbitro erra num pênalti ou impedimento, a crítica é imediata e feroz. Mas muitas vezes esquecemos de olhar para os cartolas, que cometem erros tão ou mais grotescos do que aqueles vistos nas quatro linhas.

Foi exatamente o que aconteceu no Cruzeiro. Embriagado pelo sonho de montar uma equipe estrelada e pela ansiedade de “mostrar força” no mercado, Pedro Lourenço, o Pedrinho BH — empresário de sucesso e dono do clube —, gastou uma fortuna para contratar dois jogadores que já davam sinais claros de decadência. Gabigol, em má fase no Flamengo, e Dudu, em recuperação de lesão no Palmeiras, foram apostas de altíssimo risco que hoje viraram um pesado fardo no orçamento celeste.

Erros como esse, que envolvem cifras milionárias e comprometem o planejamento esportivo e financeiro, raramente recebem a mesma atenção ou cobrança que os tropeços dos atletas e dos árbitros. Mas talvez esteja na hora de invertermos a lógica: se o futebol brasileiro quer evoluir, precisa começar a olhar para os gabinetes com a mesma lupa implacável que usamos nos gramados.

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