Hoje, 29 de agosto, é o Dia do Gamer! Feliz nosso dia, galera! Vocês sabem como foi que surgiu esse dia tão importante para nós? Vem que eu te conto.
Na Espanha existiam três revistas: Hobby Consolas, PlayMania e PC Mania. Elas decidiram, em 2008, começar a comemorar a importância dos games na vida dos gamers. Desde então, a data tem se tornado cada vez mais popular e ganhado força internacionalmente.
Vale lembrar que hoje estão rolando muitas promoções, então já dá aquela pesquisada no jogo que você está namorando tem tempo. Vai que hoje ele está naquele precinho.
Mas para comemorar nosso dia, que tal sabermos mais sobre os videogames aqui no Brasil? Vamos com a lista de consoles brasileiros para ter uma nostalgia ou, para você que não foi dessa época, saber mais sobre a história.
Em 1984, foi instaurada a “lei de reserva de mercado”, que proibia a importação de produtos eletrônicos. As empresas não conseguiam chegar aqui no Brasil e também não confiavam em produzir com peças feitas aqui, pois achavam que não teriam a mesma qualidade. Mas isso não impediu que tivéssemos o a jogos por meio de alguns “consoles inspirados” nas grandes marcas de games.
Em 1983, era lançado o Dynavision, da Dynacom, empresa que antes apenas fabricava cartuchos para outros sistemas. Uma imitação do Atari que ficou mais conhecido devido a fragilidade de seus joysticks. Mas não era de todo mal, já que tinha a função de silenciar a TV para não ter ruídos ao trocar de cartucho.

Neste mesmo ano, era criado o Splice Vision, a única imitação do ColecoVision já feito. Com um design bem robusto, ele não fez tanto sucesso e foi descontinuado bem rápido, já que era mais caro do que seus concorrentes.

Em 1984, a CCE lançou seu Supergame VG-2800. Diferente por fora, mas praticamente um Atari por dentro, o console tinha um design diferente de sua inspiração, até mesmo melhor, como as entradas dos controles que ficavam pela parte da frente e não atrás como no Atari. Contando com 33 cartuchos, o console foi um dos mais populares e custava menos do que o original americano.

Em 1988, chegava às lojas o Phantom System, produzido pela Gradiente, que era uma cópia do NES. Seu design era fruto de muitas misturas, sendo praticamente igual um Atari 7800, mas com controles do MegaDrive e a pistola do Master System. Com um marketing forte na tv e nas revistas, o console foi um sucesso!

Em 1990, nascia o Top Game, da CCE. Revolucionando a onda dos clones, ele tinha o double system, que permitia a entrada de cartuchos de 60 e 72 pinos. Todos os outros criados depois fizeram o mesmo. Também foi um sucesso, sendo considerado um dos melhores clones do Nintendinho.

Tinham outros consoles, como Megaboy, Bit System, Handy Vision, Super Charger e o polêmico Megavision, mas deixamos para o próximo “senta que lá vem história”. Gostaram de saber mais sobre o cenário dos games aqui no nosso país? Espero que sim!