Quem nunca se sentiu nervoso ou ansioso em uma entrevista de emprego? Esse momento crucial pode determinar o próximo o na carreira de uma pessoa. Ninguém gosta de ficar esperando por uma oportunidade, e quando o emprego parece ideal, a tensão só aumenta. Aqueles que se destacam são os que conseguem se comunicar com clareza, convicção e segurança. Afinal, os recrutadores procuram não só habilidades técnicas, mas também a capacidade de manter a calma em momentos de crise e conflito. É importante também evitar vícios de linguagem durante o processo seletivo.

Como driblar os vícios de linguagem?
Treino e informação são fundamentais. Pesquise sobre a empresa: há quanto tempo está no mercado? Qual é a missão e a visão dela? Houve algum evento relevante envolvendo a empresa? Quem são seus principais concorrentes e o que os diferencia? Quais prêmios a empresa já conquistou? É uma empresa de pequeno, médio ou grande porte? Quantos funcionários ela possui? Qual é a história e o propósito da empresa? Como e por que ela foi fundada?
Após reunir essas informações, pratique na frente do espelho, simulando a entrevista com foco na clareza e precisão. Depois, grave-se falando sobre um tema específico, como “Por que você quer trabalhar na empresa e o que pode agregar a ela?” Tente fazer isso em um minuto, sem parar ou recomeçar, como se estivesse frente a frente com o recrutador.

Como não ficar ansioso(a) ou nervoso(a) antes, durante e depois?
Todo esse treino ajudará você a se preparar melhor, proporcionando mais segurança e fluidez durante a entrevista. Lembre-se de que será um diálogo em que você deve expor suas respostas de forma clara e objetiva. Entenda que essa não será a única entrevista da sua vida; outras oportunidades virão, possivelmente até melhores. Se não for selecionado, não era para ser.

Elimine vícios de linguagem como: “tipo”, “né”, “ehhh”, “ahhh”, “uhhh”
Durante a construção das ideias, opte por respirar e fazer uma pequena pausa para pensar na próxima palavra. Se der branco, retome de algumas palavras antes, mas nunca diga que está nervoso. Isso é clichê e demonstra insegurança. Especialistas acreditam que o uso excessivo de muletas linguísticas pode ser visto negativamente pelos recrutadores, indicando falta de vocabulário e problemas com argumentação. Para evitar isso, pare, respire e retome sua fala.

Atenção ao ritmo da fala
Seja natural, evitando falar rápido demais, pois isso pode demonstrar desconforto e pressa. Seja convincente, abandonando expressões como “eu acho” e substituindo por “no meu entendimento”, “entendo que”, “a minha experiência mostra”, “de acordo com o contexto”, “eu penso que”.
Evite excessos. Não seja formal demais nem informal demais. Mantenha um equilíbrio, sem tratar o recrutador como seu melhor amigo ou como uma autoridade judicial. Utilize “senhor” ou “senhora” de forma adequada, mas não exagere.

Qual postura e comportamento adotar em uma entrevista de emprego?
Seja natural. Não encare a entrevista como uma sentença de vida ou morte. Se não der certo nesta, haverá outras oportunidades. Pensar dessa forma ajudará a manter a leveza e a naturalidade necessárias.
O que dizer numa entrevista de emprego?
Responda ao que lhe for perguntado. Evite inverter os papéis e se tornar o entrevistador, pois isso pode soar prepotente e arrogante.
O que não dizer numa entrevista de emprego?
Evite gírias (como “tá ligado”, “mano”, “velho”), vícios de linguagem (“né”, “eh”, “ahh”, “uhhh”, “tipo”), achismos (“eu acho”) e linguagem íntima (“minha amada”, “meu amigo”).
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