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Brasília

Endividamento cai e inadimplência sobe no DF

Em comparação com o mês de julho, o percentual de famílias que têm dívidas a pagar caiu, ando de 77,8% para 75,7%, o que representa 21.320 pessoas a menos

Elisa Costa

10/09/2024 17h57

Foto: Reprodução

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Os dados mais recentes da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostram que a quantidade de famílias endividadas no DF caiu no mês de agosto, enquanto a quantidade de famílias inadimplentes aumentou. Os números da capital federal são divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF).

Em comparação com o mês de julho, o percentual de famílias que têm dívidas a pagar caiu, ando de 77,8% para 75,7%, o que representa 21.320 pessoas a menos. Enquanto isso, o percentual de inadimplentes aumentou, ando de 37,5% em julho, para 39,4% em agosto, que representa 20.400 pessoas a mais.

Com relação àqueles que não têm condições de pagar essas contas em atraso, o índice marcou 21,9%, face 20,9% no mês ado.Quando comparados os dados de agosto do ano ado com agosto deste ano, vemos que tanto o endividamento quanto a inadimplência registraram aumento no Distrito Federal. Em 2023, o percentual de endividados registrava 74,7%, enquanto o percentual de inadimplência era de 17%.

O endividamento é a situação do indivíduo que se compromete com pagamentos futuros, como parcelas de empréstimos, compras com cartão de crédito e financiamentos. Apesar disso, possuir dívidas não significa necessariamente que a pessoa está em uma situação financeira ruim, podendo ainda manter o controle dos seus gastos.

Já a inadimplência é quando o indivíduo deixa de cumprir suas obrigações financeiras. Um inadimplente é aquele que não paga as dívidas dentro dos prazos determinados, o que gera multas, juros adicionais e o cadastro negativo em órgãos de proteção ao crédito. A inadimplência é considerada uma consequência do superendividamento.

Na visão do presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, o aumento do número de pessoas inadimplentes acende um alerta para a população. “Isso compromete a capacidade de pagamento e eleva o risco de calote, ou seja, de que as pessoas não tenham condições de honrarem com as suas dívidas”, comentou.

Saiba Mais

-> Segundo o levantamento, o cartão de crédito ainda é a maior causa de dívidas entre as famílias, com 63,2% de incidência, seguido do financiamento de casa e financiamento de carro, ambos com 14,7%.

-> As dívidas oriundas de crédito pessoal contabilizam 12,4% e as de cheque especial, 4,2%.

-> Apenas 24,3% das famílias entrevistadas não possuem nenhuma dívida.

-> A média de dias em atraso ficou em 73 dias, maior que a média registrada em agosto de 2023, de 64 dias.

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