Menu
Brasília

Estuprador que escalava residências para cometer crimes é preso

De acordo com as investigações, o suspeito invadiu as residências escalando muros e atacou as vítimas durante a madrugada

Redação Jornal de Brasília

23/09/2024 14h23

estuprador preso

PCDF

Por Camila Coimbra
[email protected]

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu João Batista Aquino Pereira da Silva, de 37 anos, acusado de cometer dois estupros seguidos de roubo em residências no DF. Os crimes ocorreram em 2014, em Ceilândia, e em 2019, no Cruzeiro. A prisão foi realizada no dia 10 de setembro pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I), em parceria com o Instituto de Pesquisa e DNA Forense (IPDNA).

De acordo com as investigações, o suspeito invadiu as residências escalando muros e atacou as vítimas durante a madrugada. Além dos estupros, o homem roubou aparelhos celulares antes de fugir, sendo este seu modus operandi. Vestígios biológicos encontrados nas duas cenas do crime, que incluíam espermatozoides, foram analisados pelo IPDNA. O material genético foi inserido no banco de dados de DNA da polícia.

O autor dos crimes não possuía identificação civil no Distrito Federal e vivia em situação de rua. Em 2022, ele teve sua identificação realizada para conseguir benefícios sociais. Dessa maneira, a PCDF conseguiu fazer o reconhecimento no crime de furto e, através das amostras de DNA, ele ou a ser suspeito no caso de estupro.

“amos vários anos investigando esse caso, buscando identificar o suspeito, porque havia material biológico nas duas vítimas, mas não sabíamos quem era o autor. Então, a partir dessa informação, conseguimos chegar a um suspeito. Agora, foi solicitada a prisão temporária, que foi deferida, e foi confirmado que os materiais biológicos encontrados nas vítimas são do suspeito”, informou a delegada-chefe da Deam I, Adriana Romana.

A Deam I encaminhou o suspeito ao IPDNA para coleta de amostra biológica e comparação do respectivo perfil genético com os perfis genéticos dos crimes, o que possibilitou a identificação do autor. “Acreditamos que existam outras vítimas que ainda não tenham registrado ocorrência, porque os casos são muito parecidos, e temos um lapso temporal entre o primeiro fato e a data da prisão de quase 10 anos”, completou a delegada-chefe da Deam I.

A polícia acredita que outras mulheres possam ter sido vítimas de crimes semelhantes praticados pelo mesmo homem e pede que as vítimas compareçam a uma delegacia para registrar a ocorrência.

A divulgação da imagem tem caráter informativo e visa auxiliar na identificação de mais crimes cometidos pelo suspeito.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado