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Brasília

Mês da fotografia: Festival gratuito traz a Brasília série de mostras

Arquivo Geral

17/08/2016 7h00

Atualizada 16/08/2016 23h09

Luiz Muller/Divulgação

Larissa Galli
[email protected]

Agosto é mês de comemorar uma das expressões artísticas mais recentes: a fotografia. A arte de capturar imagens tem uma data dedicada especialmente a ela, 19 de agosto, o Dia Internacional da Fotografia. Para comemorar, o Coletivo Lente Cultural fez uma parceria com o Sesc para promover, durante todo o mês, diversas exposições individuais, palestras, encontros com importantes nomes da fotografia.

Em cartaz, também, uma exposição coletiva no Museu da República que conta com 102 fotografias de artistas do Centro-Oeste, selecionadas por meio de um edital público. Segundo o diretor executivo do festival Eraldo Peres, grande parte dos fotógrafos são de Brasília. “Entre 50% e 60% das fotos são de artistas do DF, o restante se divide entre os outros estados da região”, explica.

Gratuito, o festival chega a sua sexta edição este ano com o tema “A Vida – Uma Celebração da Fotografia”. O diretor explica que a escolha do tema, que estampa todas as exposições, foi feita com o objetivo de proporcionar sentimentos agradáveis e trazer coisas mais positivas para o público. “Em meio aos dias pesados que estamos vivendo, nós tivemos a ideia de trazer imagens coloridas, positivas e leves para melhorar o clima. A ideia é traçar um panorama colorido da produção artística do Centro-oeste”.

Saiba mais

Nesta sexta-feira, quando se comemora o Dia Internacional da Fotografia, o festival oferece o “Walking Gallery”, no qual fotógrafos amadores e profissionais poderão participar de uma exposição coletiva itinerante pelas ruas de Brasília. A ideia é que cada fotógrafo imprima uma foto autoral de até 30×40 cm para expor com as próprias mãos, podendo interagir com quem a e participa de intervenções artísticas. O #FotografaçoBSB  começa a partir das 15h de sexta, na Plataforma Superior da Rodoviária, e segue para pontos da região central do Plano Piloto. A participação é livre, basta confirmar presença pelo e-mail [email protected].

Eraldo, que também é fotógrafo e membro do Coletivo Lente Cultural, conta que a produção artística e fotográfica de Brasília é forte e que a evolução nos trabalhos dos expositores é evidente. “A cada ano, a gente percebe o crescimento e a melhora na qualidade da expressão artísticas dos fotógrafos, e isso mostra que o nosso objetivo de fomentar a arte da fotografia está sendo atingido”, opina.

Arte democrática

De acordo com ele, a contribuição do festival para o mercado de arte de Brasília é importante e vem sendo feita com sucesso. “A grande missão do festival é abrir espaço para fotógrafos, sejam profissionais ou amadores. E também para democratizar tanto a produção artística quanto o o a essas fotografias, e por isso levamos exposições ao Sesc do Gama e de Ceilândia”, completa Eraldo.

O fotógrafo brasiliense Tadeu Prado foi convidado para participar da iniciativa pela primeira vez. Suas imagens foram feitas no parque Nicolândia e exploram uma linguagem de movimento, bastante trabalhada pelo artista. “Eu fiz esse ensaio em um parque de diversões, mas procurei retratar outros sentimentos, não necessariamente ligados a diversão, como medo, tristeza e angústia”, diz. Com 20 fotografias, a exposição Resiliência está em cartaz no Foyer do Teatro Paulo Gracindo, do Sesc do Gama, até o dia 30 de agosto, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Talento em dose dupla

O mineiro Luis Jungmann Girafa é artista plástico e apaixonado pela fotografia. O auditório do Sesc 504 Sul recebe duas exposições do fotógrafo este mês, cada uma composta por 15 fotos. A primeira é denominada Lugar de agem, formada por fotos em preto e branco, nas quais Luis explora os contrastes da luz e da sombra nas ocupações cotidianas. A outra mostra é Conversa Paralela, resultado de um ensaio feito dentro de instalações do artista capixaba Hilal Sami Hilal. “A exposição Sherazade, do Sami, é belíssima, e tive a ideia de usá-la como cenário para desenvolver meu ensaio. Com autorização do artista, levei alguns atores e fizemos as imagens”, conta .

Feliz por participar de um evento que celebra sua paixão, Jungmann acredita ter sido aceito pelos colegas. “Eu virei fotógrafo depois de ser artista plástico. Por isso, participar de um evento como este traz a sensação de que os fotógrafos me aceitaram”. As exposições podem ser conferidas, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.

Festival Mês da Fotografia 2016

Até 30 de agosto. No Museu da República (Eixo Monumental), nas unidades do Sesc 504 Sul, 913 Sul, Ceilândia e Gama, e nas estações de Metrô da Rodoviária, Galeria dos Estados, Praça do Relógio e Ceilândia Centro. Entrada franca. Informações: mesdafotografia.wixsite.com/
2016. Classificação livre.

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