A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando empresários e agentes públicos por suspeitas de favorecimento em um contrato de fornecimento de alimentos para pacientes das unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges).
Conforme informações da PCDF, o contrato, que é válido até julho de 2025 e ultraa R$ 300 milhões, está sob suspeita devido a diversas irregularidades no serviço prestado. Entre as falhas identificadas estão a falta de insumos, atrasos nas entregas e a falta de equipamentos adequados para a produção dos alimentos. Apesar desses problemas, o contrato foi recentemente renovado com valores superiores ao anterior, o que levantou suspeitas de corrupção.
Os investigadores acreditam que os empresários pagaram propina a servidores públicos para garantir a renovação do contrato, mesmo diante das deficiências no serviço prestado. A operação envolve o cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão em locais relacionados à empresa prestadora de serviços e aos servidores do IgesDF. Entre os alvos das buscas estão a sede do instituto, o Hospital de Base e o Hospital Regional de Santa Maria.
Os envolvidos na investigação podem responder por corrupção iva, corrupção ativa, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro, crimes que, juntos, podem resultar em penas de até 30 anos de prisão. A operação é coordenada pela Delegacia de Repressão à Corrupção, com apoio do Ministério Público do Distrito Federal.