A Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal autorizou recentemente duas modalidades de serviço para os táxis da capital. Os ageiros podem optar pela nova alternativa de pagamento: o serviço pré-pago; ou pelo carro executivo, onde terão disponíveis modelos sedã de luxo para a viagem. A modalidade chega para atender à grande demanda de executivos, autoridades e turistas que buscam um serviço moderno e reservado.
http://www.taxi-stmoritz.com/wp- content/s/2016/07/taxi1.jpg
Para comodidade dos ageiros que desembarcam no Aeroporto Internacional de Brasília, existem as opções de locomoção como aluguel de carro e, agora, os guichês para pagamento antecipado de táxis instalados no saguão, onde os usuários poderão optar pelo pagamento com cartão de débito ou crédito e saber exatamente o valor antecipado da corrida.
A expectativa do governo é que o serviço seja expandido para hotéis, shoppings centers e outros polos de negócios e turismo. Os táxis pré-pagos também estão disponíveis por meio de aplicativos ou software de geolocalização, com preços fixados por trecho da corrida.
Os novos serviços só poderão ser explorados por motoristas que já tenham autorização para circular no Distrito Federal. Existem atualmente 3,4 mil concessões expedidas e 2,4 mil taxistas auxiliares. Este número é o mesmo desde 1979 e hoje, representa um pouco mais da metade dos 6 mil Ubers que estão rodando na capital federal.
Para os carros de luxo, qualquer motorista pode prestar o serviço, sem necessidade de estar ligado a nenhuma empresa. Basta cumprir as regras exigidas e ter autorização da Subsecretaria de Serviços do Distrito Federal. Não há limite no número de motoristas para circular.
De acordo com a publicação da portaria no Diário Oficial do Distrito Federal, a identidade visual dos veículos será a seguinte: Os taxis comuns devem ter faixa lateral verde e amarela nas portas dianteiras e o número da permissão na cor branca. Os taxis de serviço executivo estão isentos desta identificação. Os dois tipos deverão ter a placa vermelha e o dispositivo luminoso em cima do carro.
De acordo com Fábio Damasceno, Secretário de Mobilidade do DF, desde 2014 existia uma lei que previa o novo sistema. As condições do mercado mudaram e houve uma certa pressa para a regulamentação. “A gente tem hoje uma nova realidade, com Uber e outros serviços do tipo. Avaliamos que era muito importante fazer o lançamento de um novo serviço. Em relação ao serviço pré-pago, a regulamentação é uma garantia de transparência e de segurança para o ageiro”, explica Damasceno.
Os serviços pré-pagos podem ter um custo de até 28% maior do que o cobrado atualmente, em função das comodidades oferecidas. O aumento se explica pela necessidade de custear os guichês com funcionários e as taxas de cartão de crédito. Para o pagamento no guichê, o usuário terá que desembolsar o valor inicial da corrida de R$ 5,24 por quilômetro, o dobro do valor da bandeira 1 fixada em R$ 2,85.
Para o serviço executivo, os valores podem chegar a até 100% de aumento. De acordo com as regras, os descontos ficam a critério do motorista, da forma que lhe convier. Essa autonomia é a forma que os taxistas especiais têm para fazer frente a serviços como o Uber, que causaram um grande impacto no transporte individual de ageiros.