Bruna Sensêve
Vicente Pires é uma das poucas regiões istrativas do DF que ainda não é regularizada. Os moradores aguardam a emissão do licenciamento ambiental definitivo para o início de implementação de infraestrutura e equipamentos públicos na região. Com isso, as 35 demandas da cidade para o Orçamento Participativo abrigam diversas áreas e todas têm urgência.
O projeto urbanístico da cidade, que previa a ligação de diversas ruas com as principais avenidas, nunca foi colocado em prática e são essas ligações que os moradores mais sentem falta. O pedido da população por pelo menos sete novas aberturas de ruas espera há oito anos por execução. Quem precisa atravessar Vicente Pires para a Colônia Agrícola Samambaia, setor dentro da cidade, precisa utilizar vias expressas, como a EPTG ou a Estrutural. ”Para fazer qualquer deslocamento, até mesmo dentro da cidade, precisamos pegar as vias expressas. A agem entre Vicente pires e o Jóquei Clube, que fica na Rua 01, já resolveria muito do trânsito da cidade”, conta o conselheiro eleito Cosmo Menezes.
A falta de regularização da cidade não atinge somente os motoristas. Moradores estão sujeitos a não receber o atendimento de empresas públicas, como a Companhia Energética de Brasília (CEB), Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília (Caesb) e Agência de Fiscalização (Agefis). Cosmo conta que os residentes levaram às plenárias reclamações de funcionários que se negaram a atender pedidos, alegando que, por não ser regularizada, a cidade não teria direito ao atendimento dos serviços prestados.
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