O Met Gala 2025 aconteceu nesta segunda-feira (5), no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, celebrando a exposição do Costume Institute intitulada Superfine: Tailoring Black Style. A mostra, que estará em cartaz de 10 de maio a 26 de outubro, homenageia 300 anos de moda negra, com foco no dandismo e na alfaiataria como expressões de identidade e resistência cultural.
Destacamos aqui quatro looks marcantes da noite e suas referências diretas:
Rosé (BLACKPINK)
Rosé, do grupo BLACKPINK, apostou em um elegante terninho preto da Yves Saint Laurent. Em vídeo para a Vogue, ela revelou que sua inspiração foi André Leon Talley, o primeiro diretor criativo negro da revista — uma verdadeira lenda da moda.

Rosé. Foto: AFP

André Leon Talley. Foto: Reprodução/ Instagram
Lisa (BLACKPINK)
Também do BLACKPINK, Lalisa chamou atenção com um look ousado: terninho, meia-calça e uma calcinha bordada com estampa artística. A criação é assinada por Pharrell Williams, diretor criativo da Louis Vuitton, e traz uma estampa desenvolvida pelo artista americano Henry Taylor. Em nota ao The Cut, a grife explicou que os desenhos retratam “figuras que fizeram parte da vida do artista”, sem revelar nomes específicos.

Lisa. Foto: AFP

Lisa. Foto: AFP
Gigi Hadid
A modelo Gigi Hadid optou por um vestido Miu Miu em homenagem à pioneira do cinema: Josephine Baker, a primeira atriz negra a conquistar Hollywood. O look uniu sofisticação e reverência histórica.

Gigi Hadid. Foto: AFP

Josephine Baker. Foto: Getty Images
Zendaya
Conhecida por seus looks ousados no evento, Zendaya escolheu, desta vez, uma abordagem mais contida, sem deixar de lado o tema. Ela surgiu com um terninho branco da Louis Vuitton, complementado por um chapéu da mesma cor — uma referência ao icônico visual de Diana Ross no filme Mahogany, de 1975.

Zendaya. Foto: AFP

Diana Ross. Foto: Reprodução
Mais do que um desfile de luxo, o Met Gala 2025 reafirmou o poder da moda como narrativa. Os looks desta edição mostraram que estilo também é memória, política e identidade — especialmente quando se trata de celebrar corpos e vozes historicamente silenciados. Ao revisitar e reinventar 300 anos de história, o evento lembrou ao mundo que a alfaiataria negra nunca foi apenas estética: sempre foi resistência.