Até a noite de terça-feira (3), três nomes disputavam com mais força a presidência da Câmara: o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA); o líder do PSD, Antônio Brito (BA), e o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP).
Uma série de reuniões intensas provocou uma reviravolta no processo, e colocou no jogo um azarão do qual até então muito pouco se falava: o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB). Não havia consenso entre os três nomes mais fortes na disputa. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria Elmar Nascimento. Mas não tinha o apoio do governo.
O governo queria Antônio Brito, que não tinha o apoio de Lira e de seu grupo. Marcus Pereira corria por fora. À noite, Pereira resolveu abrir mão de sua candidatura em favor de Hugo Motta. E, agora, há uma possibilidade de consenso em torno de quem era até então o azarão. É o que contam Alexandre Jardim e Rudolfo Lago no JBrNews de hoje.
