O intrincado jogo da sucessão da Câmara está longe de uma definição. Quando surgiu a solução Hugo Motta (Republicanos-PB), ela foi imaginada como uma solução de consenso, de unidade. Que acabou não acontecendo porque Elmar Nascimento (União-BA) e Antônio Brito (PSD-BA) se mantiveram na disputa.
Se Hugo Motta parece hoje o favorito, ele terá que ter habilidade para conseguir compor tanto com o governo quanto com a oposição. E, nesse sentido, conquistar o apoio do Centrão, que hoje está rachado.
E como atua o Centrão? Um recente estudo feito por três cientistas políticos, mostra que o atual Centrão, a quem chamam de “Centrão 2.0”, é ainda mais pragmático e fisiológico que o Centrão original. Trata-se, portanto, de uma turma que nunca aposta no cavalo errado. O peso desse grupo na sucessão da Câmara, e como será o raciocínio dos que fazem parte dele na sucessão da Câmara é o tema do JBrNews de hoje. Com Alexandre Jardim e Rudolfo Lago.