O governo federal apresentou, após semanas de expectativa, o famoso pacote de Ajuste Fiscal ou de corte de gastos como também vem sendo chamado. Entre as principais medidas está a taxação dos mais ricos e a isenção de IR pra parte da classe média, além de um crescimento menor do salário mínimo com previsão de corte de aposentadorias e salários de juízes e militares.
Apesar disso, o mercado financeiro não recebeu bem o pacote de medidas econômicas e demonstrou seu nervosismo, desde ontem, com a alta surpreendente do dólar no temor pela inflação crescente e expectativa real de queda de arrecadação de receitas. Já o Congresso Nacional, que precisa analisar o que foi enviado pra ser votado ainda neste ano, não deu certeza de seguir com o que foi apresentado pelo governo ou se buscará outro caminho.
Aí é que mora o perigo porque o tempo é muito curto pra se votar um assunto tão importante com impacto direto nas vidas dos brasileiros e em setores específicos da economia. Vide a Reforma Tributária, que apesar de importante é urgente ainda não foi concluída pelos parlamentares pelo mesmo problema que traz esse novo pacote: todos concordam com os cortes de despesas e fim dos privilégios, mas desde que não seja com eles ou com quem eles representam. Essa é a análise de hoje, no JBrnews, com Alexandre Jardim. Confira!
