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JBr Literatura #026 – Entrevista com o escritor Maron Abi Abib

Capitalismo Social – O que é? Como adotar? Por que ele pode mudar o Brasil?

Gilberto Rios

15/09/2021 11h03

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Na segunda metade do século XIX, houve a primeira experiência de implantação de um Estado de bem-estar social na Alemanha, como alternativa ao liberalismo econômico e ao socialismo. Em um mundo tão desigual, essa iniciativa trouxe consequências consideráveis, como a adoção por alguns países e depois por organismos internacionais como a ONU de políticas de combate à pobreza e à miséria, e os ataques dos defensores do mercado como deus regulador da vida econômica dos povos. Na segunda metade do século XX, o neoliberalismo se tornou hegemônico no mundo e as políticas voltadas para o Estado de bem-estar social perderam força, predominando o que alguns autores chamam de “capitalismo selvagem”.

Nesta entrevista, Maron Abi-Abib que foi Diretor geral do Departamento Nacional do Sesc, cargo executivo máximo da entidade, entre 2003 e 2015, tendo também uma importante atuação a frente da Confederação Nacional do Comércio durante um ano. Abi aponta os graves problemas para os povos e para o meio ambiente trazidos por essa escolha equivocada, e sustenta uma tese que outro capitalismo é possível. Ele apresenta os resultados de uma abrangente pesquisa bibliográfica, citando grandes economistas e sociólogos brasileiros e estrangeiros preocupados com esse quadro. Além disso, analisa praticamente todos os acordos e tratados internacionais firmados no âmbito da ONU, como a Declaração do Milênio, entre outras, visando à redução das desigualdades, à preservação do meio ambiente e à paz social.

Confira a entrevista.

Capitalismo Social – Editora Albatroz

Maron Emile Abi Abib
O livro mescla história, sociologia, política e economia, brindando o leitor com uma lição de humanidade, a singular e bem-sucedida iniciativa de promoção social e cultural realizada pelo chamado “Sistema S” brasileiro, que pode, segundo o autor, ser reforçada e servir de exemplo para outros países. A ideia é promover ou reforçar a coautoria (entre governo e empresariado) nas ações de reconstrução do Estado de bem-estar social, em prol de melhor qualidade de vida para o trabalhador e sua família. Em um mundo desencantado, este é um livro que, sem fugir da denúncia oportuna e fundamentada, traz esperança. O prefácio do livro é de Matheus Solano

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