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Economia

Economistas preveem mais alta nos juros e aumento da inflação para este ano

Na última quarta-feira (18), o Copom elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, de 10,5% para 10,75%

Redação Jornal de Brasília

23/09/2024 9h32

Foto: Banco de Imagens

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Analistas ouvidos pelo Banco Central projetam novas altas na Selic para este ano, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (23) pela autarquia.

Agora, economistas estimam que a taxa básica de juros deve fechar o ano em 11,5%. Há uma semana, o patamar estava em 11,25% -e, há um mês, em 10,5%.

Segundo os analistas, a Selic deverá subir para 11,25% em novembro, mês em que o Copom (Comitê de Política Monetária) da autarquia voltará a se reunir. Na semana ada, o mercado havia projetado que o índice ficaria em 11% -número que já era maior do que os 10,5% previstos há quatro semanas.

Na última quarta-feira (18), o Copom elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, de 10,5% para 10,75% ao ano, na primeira alta feita durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na ocasião, o comitê havia afirmado que o cenário demanda um política de juros que ajude a frear a força da atividade econômica para assegurar o controle da inflação.

Os economistas também esperam aumento no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que, segundo eles, deve fechar o ano em 4,37% -número acima dos 4,35% previstos na semana ada.

Por outro lado, de acordo com o relatório, o PIB deve fechar o ano em 3%, patamar maior do que os 2,96% divulgados como expectativa na semana ada. Desde agosto, o indicador vem crescendo semana a semana.

Já as projeções para o câmbio se mantiveram estáveis, com os economistas projetando a cotação do dólar em R$ 5,40 para o término deste ano, mesmo patamar apontado pelo mercado na semana ada.

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