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Economia

Gestão atual entregará melhor resultado fiscal dos últimos 3 ciclos de governo, diz Durigan

Durigan enfatizou que, na comparação com 2023, o governo vem reduzindo o déficit primário em mais de 85%

Redação Jornal de Brasília

23/09/2024 12h38

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Foto: José Cruz/Agência Brasil

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta segunda-feira, 23, que o governo atual entregará o melhor resultado fiscal dos últimos três ciclos de governo. “A despesa primária vai fechar ainda esse ano em torno de 19% do Produto Interno Bruto (PIB), o que é um patamar inferior ao que a gente pensou”, afirmou. “De um ano para cá, a gente sempre diz isso: a gente gostaria de fazer a justiça fiscal o mais rápido possível”, acrescentou.

Durigan enfatizou que, na comparação com 2023, o governo vem reduzindo o déficit primário em mais de 85%. “Vocês acompanham todas as etapas e os esforços que a gente tem levado a cabo no País”, disse a jornalistas, lembrando que, em 2023, houve o pagamento de R$ 94 bilhões de precatórios – que classificou como uma conta “criativa e caótica” do governo anterior.

Críticas e desabafo

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda iniciou sua fala na manhã desta segunda-feira, 23, criticando a reação negativa ao 4º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, apresentado na sexta-feira, 20, e afirmando que o governo tem apresentado um equilíbrio fiscal como fundamento da política econômica.

“A gente tem feito um esforço maior para ajustar as fontes do País e cumprir as metas fiscais estabelecidas. Há um incômodo quando a gente percebe uma irracionalidade na repercussão, quando se ignoram alguns fatos da realidade”, desabafou Durigan, durante entrevista coletiva.

O secretário enfatizou que o resultado fiscal se recuperou e tem superado as expectativas. “Isso é um fato”, reforçou. Outro fato, de acordo com ele, é que a economia está surpreendendo em sua performance, superando as expectativas.

“Essa coordenação de um fiscal, que entra em equilíbrio, e de uma economia que segue crescendo mais do que esperado, é um ciclo positivo que a gente deveria torcer para que isso seguisse assim”, disse Durigan.

Rombo sanado com fim de benefícios

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda afirmou ainda que, nos próximos anos, grande parte do rombo fiscal será sanado com o fim dos benefícios, como desonerações. “No tempo, grande parte desse rombo fiscal vai ser sanado pelo fim dos benefícios, o que vai, inclusive, evitar aumentos maiores de tributação para o setor privado”, avaliou.

Durigan disse ainda que não entende que os dividendos, como do BNDES, devem ser considerados extraordinários. De acordo com ele, esses dividendos devem ocorrer nos próximos anos.

“Não veria dividendos como extraordinários. Petrobras e BNDES estão pagando menos dividendos desse governo do que pagaram no governo anterior”, disse o secretário.

Ele considerou que é natural fazer ajuste fiscal com esses recursos.

Estadão conteúdo

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