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Economia

Não houve nenhuma mudança na forma de o BC conduzir a política cambial, diz diretor

Em dezembro, o BC despejou US$ 21,575 bilhões no mercado de câmbio por meio de leilões à vista de dólares, na maior intervenção feita em um único mês da história do regime de câmbio flutuante, que começou em 1999

Redação Jornal de Brasília

13/01/2025 12h22

Foto; Flickr/ Alessandro Dantas

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta segunda-feira, 13, que a autarquia não mudou a sua forma de conduzir a política cambial. O objetivo de todas as intervenções – inclusive as do último dezembro – é evitar disfuncionalidades na taxa de câmbio, afirmou.

“A mensagem principal é: não houve nenhuma mudança da forma de conduzir política cambial”, disse Guillen, em uma live da Bradesco Asset. “A política cambial da maneira como a gente faz, segue fazendo, fez, é para prevenir as disfuncionalidades na taxa de câmbio.”

Em dezembro, o BC despejou US$ 21,575 bilhões no mercado de câmbio por meio de leilões à vista de dólares, na maior intervenção feita em um único mês da história do regime de câmbio flutuante, que começou em 1999.

Guillen destacou que, além da sazonalidade negativa comum ao último mês do ano, dezembro de 2024 teve uma saída de dólares maior do que o comum.

O fluxo cambial do mês ado foi negativo em US$ 26,410 bilhões, o pior da série histórica do BC. O fluxo financeiro também foi o mais negativo da história, com saída líquida de US$ 28,861 bilhões.

Estadão conteúdo

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