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Líder do Hezbollah culpa Israel por explosões e diz que civis foram alvo

O líder do Hezbollah afirmou que os ataques pretendiam “matar 4 mil pessoas num só momento”. “Esta era a intenção do inimigo e esta é a escala da criminalidade”, disse

Redação Jornal de Brasília

19/09/2024 12h11

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Um homem segura um walkie-talkie depois de remover a bateria durante o funeral de pessoas mortas quando centenas de dispositivos de pager explodiram em uma onda mortal em todo o Líbano no dia anterior, nos subúrbios ao sul de Beirute, em 18 de setembro de 2024. Centenas de pagers usados ​​pelo Hezbollah membros explodiram em todo o Líbano em 17 de setembro, matando pelo menos nove pessoas e ferindo cerca de 2.800 em explosões que o grupo militante apoiado pelo Irã atribuiu a Israel. (Foto de ANWAR AMRO/AFP)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, acusou Israel de ser o responsável pela onda de explosões no Líbano e afirmou que civis foram alvo dos ataques, que deixaram 37 pessoas mortas e milhares feridas.

Nasrallah Nasrallah declarou que Israel ultraou “todas as restrições e linhas vermelhas ao realizar os ataques coordenados”. Segundo o líder do Hezbollah, alguns dos ataques ocorreram em hospitais, farmácias, mercados, lojas comerciais, residências, veículos particulares e vias públicas onde estão presentes milhares de civis, incluindo mulheres e crianças.

O líder do Hezbollah afirmou que os ataques pretendiam “matar 4 mil pessoas num só momento”. “Esta era a intenção do inimigo e esta é a escala da criminalidade”, disse. Esse foi o primeiro discurso oficial de Nasrallah após as explosões de pagers e walkie-talkies no Líbano, nos últimos dois dias.

Nasrallah itiu que o Hezbollah sofreu um “golpe sem precedentes” e “muito duro”. Para ele, muitas mortes foram evitadas porque vários pagers estavam fora de serviço, desligados ou guardados.

Sobre a investigação do que ocorreu, ele afirmou que não vai “tirar conclusões precipitadas”. O chefe do Hezbollah esclareceu que o grupo formou vários comitês de investigação e que examinam vários cenários.

Nasrallah classificou a onda de explosões como “um ato terrorista” e um “massacre”. Ele também diz que os ataques foram uma declaração de guerra contra o povo do Líbano e a soberania do país.

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