As companhias aéreas Lufthansa e ITA anunciaram, nesta quinta-feira (1º), que suspenderam todos os seus voos para Tel Aviv durante vários dias, em meio aos temores de uma expansão regional da guerra na Faixa de Gaza.
A linha aérea alemã Lufthansa, a maior da Europa, cancelou todos os seus voos para a cidade israelense até 8 de agosto e prolongou a suspensão de suas conexões com Beirute por mais uma semana, até 12 de agosto.
“Devido aos acontecimentos atuais, a Lufthansa ajusta novamente suas condições no Oriente Médio”, informou um porta-voz do grupo alemão, que inclui Swiss, Austrian Airlines e Eurowings.
Por sua vez, a italiana ITA suspendeu os seus voos com destino e origem em Tel Aviv até 6 de agosto “para garantir a segurança dos nossos ageiros e da nossa tripulação”, segundo o site da companhia.
Contudo, a empresa pública italiana, que terá a Lufthansa na sua composição acionária após o sinal verde das autoridades europeias, acrescentou que a “situação evolui constantemente” e recomendou aos seus clientes que verificassem o estado dos seus voos.
Os temores do conflito em Gaza entre as forças israelenses e o movimento islâmico palestino Hamas se espalharam pela região aumentando nos últimos dias, principalmente após a morte, nesta quarta-feira, de um líder político do Hamas em um bombardeio em Teerã, que o Irã e o movimento palestino atribuíram a Israel.
Além disso, o chefe militar do Hezbollah libanês, Fuad Shukr, foi morto em um bombardeio israelense perto de Beirute na terça-feira. O Irã e seus aliados regionais prometeram vingar suas mortes.
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