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Polícia do Paquistão prende 160 pessoas por ataques contra a rede KFC

A rede de ‘fast food’, fundada nos Estados Unidos, virou alvo de protestos e campanhas de boicote dos partidos islamistas desde o início da guerra em Gaza

Redação Jornal de Brasília

19/04/2025 10h23

xiitas

Muçulmanos xiitas seguram cartazes durante uma marcha de protesto contra os ataques sectários no distrito de Kurram em Parachinar, no Paquistão, em 22 de novembro de 2024 – ARIF ALI/AFP

AFP

Um total de 160 pessoas foram presas no Paquistão depois de vários ataques contra a rede americana de restaurantes KFC – incluindo uma ação em que um funcionário foi morto a tiros -, informou o governo neste sábado.

A rede de ‘fast food’, fundada nos Estados Unidos, virou alvo de protestos e campanhas de boicote dos partidos islamistas desde o início da guerra em Gaza. Ativistas vinculam a marca ao apoio do governo dos Estados Unidos a Israel.

Multidões protestaram este mês diante de unidades do KFC: os acusados quebraram janelas, provocaram incêndios e ameaçaram os funcionários.

“Um total de 20 incidentes foram registrados em todo Paquistão, com uma vítima fatal. O homem era funcionário do KFC”, declarou o vice-ministro do Interior, Talal Chaudhry, em uma entrevista coletiva neste sábado.

O funcionário foi morto a tiros em uma unidade do KFC na região de Lahore, capital da província de Punjab, no domingo ado.

Uma fonte da polícia disse à AFP que ainda não está claro qual foi o motivo do tiroteio, nem se está relacionado com os protestos recentes.

Chaudhry informou que 145 pessoas foram detidas na província de Punjab e 15 na capital do país, Islamabad.

“Os restaurantes obtêm todos os seus produtos localmente, empregam paquistaneses e suas receitas permanecem dentro do país”, acrescentou.

KFC e a holding que opera a marca, Yum! Brands, não responderam aos pedidos de comentários.

Em março do ano ado, um restaurante KFC na região da Caxemira istrada pelo Paquistão foi incendiado enquanto manifestantes gritavam “Palestina Livre”.

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