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Trump diz que considera privatizar gigantes hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac

As duas empresas, de capital aberto, mas controladas pelo governo, garantem a maioria das hipotecas nos Estados Unidos

Redação Jornal de Brasília

21/05/2025 23h36

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O presidente dos EUA, Donald Trump, observa enquanto se encontra com o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, DC, em 21 de maio de 2025. O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, se encontra com Donald Trump na quarta-feira, em meio a tensões sobre o reassentamento em Washington de africâneres brancos que o presidente dos EUA alega serem vítimas de “genocídio”. (Foto de Jim WATSON / AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que considera vender as gigantes hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, quase duas décadas depois de elas terem sido assumidas pelo governo, durante a crise financeira mundial de 2008.

As duas empresas, de capital aberto, mas controladas pelo governo, garantem a maioria das hipotecas nos Estados Unidos. Suas garantias protegem os investidores e injetam liquidez no mercado, o que permite a instituições oferecer empréstimos de longo prazo a juros fixos.

“Estou considerando seriamente a possibilidade de privatizar a Fannie Mae e a Freddie Mac”, publicou o presidente americano na rede Truth Social. “Falarei com o secretário do Tesouro, Scott Bessent; o secretário de Comércio, Howard Lutnick; e o diretor da Agência Federal de Financiamento Habitacional, William Pulte, entre outros, e tomarei uma decisão em um futuro próximo.”

A medida poderia resolver um problema que persegue os governos americanos desde a presidência de Barack Obama, oferecendo possíveis dividendos aos investidores, mas correndo o risco de aumentar as taxas de juros para os compradores de imóveis.

As duas empresas tiveram que ser resgatadas em 2008, devido à sua exposição a inúmeras hipotecas inadimplentes. Washington interveio como parte de um grande esforço para desbloquear a liquidez mundial.

Desde então, as empresas pagaram suas dívidas e contam agora com dezenas de bilhões de dólares à sua disposição.

© Agence -Presse

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