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Política & Poder

Datena culpa e critica sua campanha por explorar cadeirada na propaganda: ‘Não autorizei’

Datena afirmou não se arrepender da cadeirada contra Pablo Marçal (PRTB) no debate na TV Cultura, no dia 15

Redação Jornal de Brasília

23/09/2024 13h22

datena debate

Foto: Reprodução / TV Cultura

MARIA PAULA GIACOMELLI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O candidato José Luiz Datena (PSDB) voltou à Globo após 35 anos em uma entrevista ao jornal SP1, sob o comando de Alan Severiano. Ele foi o primeiro postulante à prefeitura de São Paulo a ser sabatinado numa série de entrevistas do programa.

Datena afirmou não se arrepender da cadeirada contra Pablo Marçal (PRTB) no debate na TV Cultura, no dia 15. Ele chamou a agressão de um gesto de defesa de ataques mentirosos e canalhas.

“Fui chamado de estuprador na frente do Brasil todo. Não faria de novo, ele vai responder no foro adequado, que é onde bandido tem que responder.”

Após o episódio, a propaganda eleitoral do candidato veiculou na rádio uma inserção para justificar a violência.

No comercial, um locutor questiona o que o ouvinte faria se “alguém dissesse isso para você na frente de milhões de telespectadores e na frente da sua família”. Na sequência, é reproduzida a declaração de Marçal dada antes da agressão.

Datena afirmou não querer fazer uso desse ato e que, se houve, foi organizado pela campanha sem sua consulta.

“Não autorizei, não queria mais falar desse assunto, é um assunto superado. Não é de democracia, é ato de defesa. Se foi utilizado pela campanha, foi mal utilizado. Em nenhum momento autorizei uso eleitoral disso. Não me orgulho.”

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