Nesta terça-feira (26), será inaugurado pelo Movimento Pestalozziano, o Centro Histórico Sarah Couto César, localizado na quadra 701 do Setor de Rádio e TV Sul. A inauguração celebra os 95 anos da fundação do Movimento no Brasil, criado em 1926, e que tem como o objetivo garantir e defender os direitos de pessoas com deficiência, com problemas de desenvolvimento e com altas habilidades, impulsionando o surgimento de novas políticas públicas.
O início do evento será às 19 horas, com a solenidade sendo acompanhada por autoridades brasilienses, como deputados e senadores. De acordo com Ester Pacheco, presidente do Movimento Pestalozziano, o acervo histórico é um sonho de muitas décadas. “A trajetória de reunir informações em um único lugar. Por isso, veio a inspiração da criação desse centro histórico”, afirma.
Os interessados em visitar o local devem realizar um agendamento no site do centro histórico ou, se preferirem, podem mandar um e-mail ou um telefonema para a sede de Brasília. Também é possível visitar o acervo digitalmente no site http://www.fenapestalozzi.org.br/movimento-pestalozziano, sendo uma opção para aqueles que desejam conhecer um pouco mais da história da associação que luta pelos direitos dos PCD’s há quase um século.
Ester afirma que muitas sanções na área da saúde e da educação, e que estão sendo adotadas pelo Brasil, possuem uma contribuição do Movimento Pestalozziano. “É uma ligação muito estreita. A defesa de direitos é fundamental para que as políticas públicas sejam adotadas”, observa. A presidente observa que em Brasília, assim como em outras localidades, há avanços significativos nas políticas públicas que atendem pessoas com deficiência, mas que precisam melhorar ainda mais.
Até a década de 1960, as Associações Pestalozzi existentes no país atuavam de forma isolada na defesa dos direitos e assistência social à pessoa com deficiência. Em 1970, nasceu a Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi (Fenasp). Nesta época, o movimento Pestalozziano contava com apenas oito unidades em todo o país. Em 2021, já são 235 filiações espalhadas pelo território nacional.
Cada uma das afiliadas vive uma realidade diferenciada, com projetos destinados ao público que necessita de serviços especializados e os apoios locais, focando na atuação e na defesa de direitos, sempre visando a construção de políticas públicas que contemplem as pessoas com deficiência.